Adeus

Dia 18/07/08 o meu último dia no 113!

Começou ainda bem cedo, e não vou dizer aonde que não interessa a ninguém...lol Adormecer lá para as 4 horas da manha, e acordar ao meio dia pois o exame é às 2 horas da tarde e convém não chegar tarde, e por outro lado chegar bem acordado, por isso um belo banhinho ao acordar soube muito, mas mesmo muito bem...

Passo seguinte: Couraça como sempre, para tomar o cafezito, ler o jornal e por a conversa em dia com a vizinhança...

Exame: não correu bem nem mal, mas as perspectivas de ter um resultado positivo lançam-me para as férias, e começam logo as despedidas de alguns colegas de curso que também fizeram exame...

Agora que supostamente seria um dia feliz por entrar de férias depois de tanto esforço, foi pelo contrário um dia muito triste... Fazer as malas, todos os rituais diários pela última vez, e pagar umas minis ao pessoal... E no couraça com a mini na mão dei comigo a pensar: "mas que raio estava eu a festejar???" Tudo bem que acabei os exames, que entrei de férias e estou livre para fazer o que quiser, mas mesmo assim não estou alegre e nem vejo motivos para festejar... Vou-me embora do 113 e já só o Carlos está lá para festejar comigo, é sem dúvida um dos dias mais tristes em Coimbra. A minha vida nunca mais será igual, e muito provavelmente não mudará para melhor, mas a vida continua e o 113 era só uma questão de tempo até acabar... Até que encontrei a razão pela qual festejava: os festejos nada tinham a ver com as férias nem nada do que se calhar toda a gente imagina. O motivo era comemorar os bons e os maus (muito raros diga-se) momentos passados no 113, as amizades, as borracheiras, as brincadeiras, os grandes momentos, etc. Enfim, apesar de ainda não ter passado o meu tempo em Coimbra (felizmente!), daqueles que serão provavelmente os 6 melhores anos da minha vida, penso que posso desde já elevar estes dois anos a um patamar superior, já que me vai na alma um sentimento que por mais que sejam bons os anos que me faltam (e espero que sejam mesmo muito bons, já que apesar de tudo Coimbra é e será sempre Coimbra) nunca nem nada será como viver no 113. E nesse momento encontrei a real razão para festejar: a enorme sorte de ter ido viver para o 113! E posso então dizer que dei cabo da mini com o maior prazer!

Sol de pouca dura.Mmeia noite e carrega-se as coisas para o carro e adeus 113! Já no carro uma enorme tristeza me invade, começo a aperceber-me melhor da mudança de vida que me espera, do que infelizmente acabou, do adeus ao 113! Já nem sei o que me segura as lágrimas, mas prefiro pensar que isto não é um adeus, mas sim um até já... Dói menos!

Vemo-nos todos para a semana no casamento do Ricardo! Até lá um grande abraço à nação do 113!