Os últimos resistentes estão prestes a abandonar o 113, desde que este grupo se foi formando, a partir de 1999, muita coisa se passou: muitas experiências se viveram, muitos sonhos nasceram e esfumaram, muitos litros se beberam, algumas lágrimas se derramaram, alguns beijos se furtaram... O que ficou? A cidade, bela e sedutora, cativou-nos com a sua formosura; a Academia com a sua história e tradição moldou as nossas convições; Mas o que dizer dos amigos? Os amigos foram o cerne nesta panóplia de sentimentos, neste cenário de beleza sem fim, sem eles Coimbra não seria tão bela. Amigos que não são de sempre mas para sempre, pessoas honestas, simples, verdadeiras, doidos (como eu), pessoas que sabíamos que podíamos contar, que estavam lá quando mais precisavamos, fosse nos bons ou nos maus momentos. Desde os mais antigos aos mais novos, grande irmandade se criou. Acho que devíamos candidatar o 113 a Património Espiritual da Humanidade. A saudade é muita, quando ouço um fadinho de Coimbra vem-me logo a nostalgia, por vezes o sentimento está adormecido, mas quando há aquele súbito despertar, uma imensidão de sentimentos surgem na minha cabeça. No outro dia ía a passar no centro de Ponta Delgada, quando ouço uma rapariga a cantar em plena praça central da cidade, num palco destinado para o efeito, a "Balada da Despedida ", aquela que começa assim: "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida"; são estas coisas que nos fazem parar para pensar. Grande abraço capas negras.
quinta-feira, julho 17, 2008
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