Olá amigos tudo bem? Dia 6 lá estamos todos na festa do Daniel!!
Vou deixar aqui a transcrição de um artigo de opinião que vem hoje no Record, o autor - EUGÉNIO QUEIRÓS - bate de tal forma no seleccionador Carlos Queirós que até a mim me dói... Acho que nunca tinha lido nada assim num jornal de grande tiragem português. Não aprovo a forma agressiva desta crítica, mas que merece ser eternizada no nosso blog lá isso merece...
"PROFESSOR PARDAL
Há religiões que começam com muito menos. Esta começou com um projecto. Carlos Queiroz trouxe A Luz da modernidade ao futebol português em forma de dossier pois ainda não havia power point quando o milagre aconteceu.
Sem passado como praticante, chegou ao futebol dito profissional pela mão de Mário Wilson e depois foi chamado para algum protagonismo por José Augusto. Teve, por isso, dois grandes padrinhos. Outros se terão seguido.
O segundo milagre aconteceu em Riade, na Arábia Saudita, onde fica Meca. O profeta anunciava uma revolução no futebol português com a conquista do Mundial de sub-20. Dois anos depois, em Lisboa, repetiu o feito. Não se sabe muito bem como, não trocaram a estátua do marquês de Pombal pela sua figura. Convenhamos: seria uma espécie de heresia pois um foi mestre da construção, o homem é catedrático da desconstrução.
Carlos Queiroz tem um jeito sedutor. É uma técnica muito próxima da usada pelos vendedores do "Círculo de Leitores", com uma pitada de filosofia tupperware. Também é verdade que muitas vezes é pouca a diferença entre um livro e uma torradeira, com o pormenor lamentável de o primeiro não aquecer o pão.
Carlos Queiroz também tem muitos amigos. Indefectíveis. Hiperbólicos nas horas boas, mudos nas más.
Quando se fizer a história do futebol português, lá mais para diante, quando a Sibéria promover férias na praia e Bora-Bora férias na neve, íremos falar todos da "Fase Queirosiana". Tal como na literatura portuguesa do final do século XIX, também o actual seleccionador se assume como a maior figura da sua área, uma espécie de Alípio Severo Abranhos, popularizado por Eça como Conde d'Abranhos.
Ok, eu sei. Este Queiroz correu o mundo. Esteve no Japão a treinar e escapou a um terramoto. Esteve na África do Sul a seleccionar e tornou-se bastante popular nas mercearias e mini-mercados de Joanesburgo. Passou pelos Estados Unidos com um projecto e saiu de lá como um projéctil disparado em Cabo Canaveral. Dispenso apêndices curriculares e passo de imediato para a sua experiência à frente de um super Sporting, onde conseguiu ser mais instável e beligerante que Santana Lopes. Ah, claro, num intervalo do seu ciclo de Manchester passou pelas Portas do Sol, em Madrid, e saiu pela sombra, depois de bater um recorde negativo de 5 derrotas consecutivas dos merengues. Ferguson acolheu-o com ternura e rapidamente a Manchester começaram a chegar os propagandistas do costume para vender a ideia de que em Manchester o treinador era ele. Ele, Queiroz. O outro apenas criava cavalos de corrida.
Aqui chegados, vamos com Queiroz na selecção de desastre em desastre até à vitória final. Ou seja, até ao dia em que a selecção nacional voltará a ter um treinador de futebol."
UI!!! QUE DÓI MESMO... LOL!
Bem voltarei em breve com novidades da minha nova aventura de vida...
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