Apetece-me escrever qualquer coisa mas não sei ao certo sobre o que deve versar a minha diarreia mental. A saudade? É uma coisa recorrente. A vida em Coimbra? É outra coisa recorrente. A bebedeira? É outra coisa recorrente. No entanto, a minha alocução, irá passar por aí uma vez mais. Hoje passei por uma loira, coincidência ou não, duas vezes em alturas e locais distintos, que me fizeram lembrar de uma certa loira, que era natural da zona de Coimbra: loira, um bocado oxigenada, com um belo cú, não muito alta, uma "cara de quem sabe muito", daquelas de quem gosta mesmo de foder, com uma roupa justinha ao corpo e com aqueles saltos altos muito característicos... Vocês sabem de quem eu estou a falar!!! A verdade é que esta figura fez-me lembrar uns belos momentos em Coimbra... Diverti-me com aquela figura, mas não o suficiente, aquilo era um diamante de foda em estado bruto. Ah saudade, quem me dera estar aí, quem me dera ser caloiro e saber o que sei!!! Grandes tempos vivi aí em Coimbra, foram 7 anos que passaram num ápice, num momento era caloiro e quando abri os olhos já era veterano, não me arrependo nada do que fiz, é pena não ter aproveitado ainda mais, apesar de eu ter sido uma das pessoas que mais gozou a vida Coimbrã, em todos os sentidos. Que grandes tempos. As aulas eram acessórias, o álcool era o carborante principal, durante certo tempo eu só funcionava (ou não) quando ingeria quantidades industriais de álcool, o pior era o dia seguinte, aquele em que eu dizia:"nunca mais bebo álcool". O problema é que eu deixei de beber centenas ou milhares de vezes, era só até à próxima vez, que até poderia ser no dia seguinte. Hoje em dia poucas vezes toco no álcool, acho que enjoei; no casamento do Daniel não vou beber pois é uma ocasião solene que exige sobriedade. De hoje a oito dias vou ao continente, gostava de ir até Coimbra, provavelmente não vou poder, mas só aquele sentimento de vaguear pelas ruelas antigas, de noite, sozinho ou bem acompanhado, por si só é suficiente para me levar lá. O nosso berço continua lá, mas a maior parte dos amigos já lá não está, da velha guarda já não está lá ninguém. To be continued...
segunda-feira, novembro 24, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
epá isso tá bonito mas o que curto mais é este particular excerto - "no casamento do Daniel não vou beber pois é uma ocasião solene que exige sobriedade". és um poeta homem...
nao bebes tu, bebemos nós... não é Diogo?
exactamente caro amigo Carlos Veiga
Enviar um comentário