SINAIS DE VIDA

Então pessoal?! Na semana passada realizou-se mais um jantar do clã 113. Infelizmente, mais uma vez, mas justificado por razões geográficas, não pude estar presente. Quem me dera estar aí. Que saudades! Um vinho verde com este calor, com os amigos na galhofa, deixava-me extasiado. Não tenho participado muito nos últimos tempos no "blog" por preguiça, pela praia, pela lentidão da "net", apesar de a ter no trabalho... Contudo não deixo de ver o "blog" quase todos os dias, o problema é que também, talvez por causa das férias, anda muito parado. Dia 12 de Setembro vou ao continente, volto a Ponta Delgada dia 21. Nesta altura gostava de ir a Coimbra, o sentimento de nostalgia assalta-me constantemente. Só quem estuda ou estudou em Coimbra percebe este sentimento, pode estar adormecido, mas quando volta, é inexplicável. Como explicar um sentimento que se impregnou na nossa alma, uma ideia, uma cidade, uma canção, tudo misturado com os amigos, as tricanas, a juventude, a história, a tradição, a inocência? Não vejo isto em mais lado nenhum, digam o que disserem, podem tentar copiar, mas Coimbra é única, as outras tentam copiar, mas todos sabemos que a cópia nunca iguala o original. Falam, por exemplo, que Coimbra é passado, que no Porto é que se praxa. Mas a tradição é mais do que a praxe, não se limita à praxe sanguinária de universidades neófitas. A praxe em Coimbra é apenas uma pequena parte dum grande universo, não se resume a esta. O exemplo da praxe é o 113, pois aqui sempre existiu a verdadeira amizade e integração. Se assim não fosse este "blog" não existia. Quem viesse era sempre bem-vindo e ajudado em tudo, com a maior sinceridade. Que melhor praxe que ir para os copos confraternizar, fossem caloiros ou doutores e nada de praxes sanguinárias de frustrados e frustradas que não tem nada que fazer. As pequenas praxes e partidas sempre existiram, senão não estavamos em Coimbra - e é bom que continuem. Bonito, bonito era fechar os caloiros nas varandas do primeiro andar e atirar-lhes água do segundo andar... E as guerras de água? Muito há para contar e recordar, mas a maioria de nós já passou o testemunho e são os mais novos que engrandecem esta muy nobre academia. Briooooooosa. Grande Abraço Capas Negras.